segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Belchior

Já que acabei falando sobre o Belchior e mencionei o fato de muitas de suas canções serem conhecidas nas vozes de outras pessoas, cito dois exemplos e aviso-lhes que vale a pena pesquisar para ouvir:
1) Como nossos pais (incomparável na voz da Elis - outro dia li em algum lugar que a Sandy ao cantar esta música dedicou aos seus pais... rsrsrs... ela, definitivamente, não entendeu o que a letra da música diz! Indignado eu? rsrsrs)
2) À Palo Seco (Los Hermanos num Luau MTV onde, inclusive, falam sobre o disco em que esta música originalmente está contida. Vale a pena ouvir este disco mesmo e também a versão dos, até então existentes e barbudos).

Recentemente, a Globo fod* o cara. Divulgou suas dívidas, fez um circo com um suposto "sumiço", chamou-o de "grande compositor". Ajudem-me: quantas vezes a tv carioca o convidou para um programa de sua grade? O permitiu divulgar seu trabalho? Puta hipocrisia!

A verdade é que não temos uma emissora interessada em cultura, em diversidade cultural, em investimento sócio-educativo. Temos sim os interesses das próprias emissoras e meios de comunicação em geral para divulgar cultura de massa (um insulto à palavra cultura, claro), pensamento político ou religioso. Empresas que recebem concessão do governo mas seguem apenas seus próprios interesses financeiros em detrimento à inteligência e ao senso crítico. Voltarei a falar sobre isso qualquer hora e com um foco especial aos meios de comunicação completamente "parciais" que temos.

Mas enquanto isto vamos foder com os nosso gênios para obtermos um pontinho a mais no "IBOPE".

E só por causa disto:

"Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem..."

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